Chegamos mais uma vez àquela época em que todos estão com as atenções voltadas aos presentes, às festas e confraternizações. Na época de Natal, todos estão mais generosos, normalmente com mais dinheiro no bolso, por conta do décimo terceiro salário, e com uma lista generosa de presentes. De fato, é uma época deliciosa, tendo em vista que presentear a quem se ama é muito bom e gratificante. Ainda mais com um valor a mais disponível. É quase irresistível.
Porém, a época exige reflexão. Muitos consumidores acabam por se endividar justamente nesta época, pois as ofertas são tentadoras. O crédito mais fácil também impulsiona as compras, o que pode gerar dívidas para até o Natal do ano seguinte.
Neste momento, o consumidor deve refletir e saber a sua real situação, conhecer o seu orçamento e suas dívidas. Apenas após isso, o consumidor poderá, de fato, saber o que realmente pode gastar em presentes ou bens de consumo para si próprio.
Todos sabem e ouvem todos os anos que o décimo terceiro salário deve ser aplicado para o pagamento de dividas, caso o consumidor as tenha. Sobre quais dívidas pagar, se houver a necessidade de optar, o consumidor deve escolher para pagar em primeiro lugar as mais caras, como as dívidas de cartão de crédito e cheque especial, que normalmente têm as taxas de juros mais altas. Após isso, empréstimos e financiamentos devem ser analisados, pois o pagamento antecipado pode gerar bons descontos e o consumidor terá a chance de entrar no ano seguinte com menos ou nenhuma dívida.
Sem dívidas ou com elas quitadas, sobrando algum valor do décimo terceiro, o consumidor deverá verificar as contas que virão no início do ano seguinte, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar etc. São gastos que não constam normalmente no orçamento e que, por isso, podem impactar negativamente nas contas do consumidor.
Após a análise do orçamento, com um bom planejamento dos débitos extraordinários de início de ano, e sem dívidas, o consumidor deve pensar em guardar uma parte do décimo terceiro salário, gerando ou engordando a reserva financeira, essencial para situações emergenciais.
O consumidor que possui as dívidas em ordem e reserva financeira para eventuais emergências pode se dar ao luxo de comprar belos presentes, sem, contudo, se endividar por conta disso. Vale lembrar que o que mais importa no Natal é a confraternização, a solidariedade e a harmonia dentro e fora de casa. Presentes são ótimos, tanto para quem dá quanto para quem recebe, mas o mais importante de tudo é ter tranquilidade para curtir as festas e iniciar o novo ano sem dívidas ou com elas em ordem. Pense nisso antes de se endividar neste Natal! E boas (e conscientes) compras!
Fonte: consumidormoderno.uol.com.br
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