Dezenove brasileiros em cada vinte consultados afirmam conhecer o código de defesa do consumidor e os benefícios que ele porventura possa trazer. Mas apenas metade desses brasileiros que consultam o código faz uso de seus direitos como consumidor e reclamar de situações das quais são lesados. Os dados levantados fazem parte de uma pesquisa de opinião realizada em parceria do Idec e o Instituto Market Analysis.
Mesmo com o atual fenômeno de acesso ao consumo de bens e serviços, muitos brasileiros ainda não acenderam para a consciência social, ou seja, não necessariamente a ascensão econômica significa aumento no exercício de seus direitos.
O estudo revela que homens de classe social e nível de escolaridade alto são sinônimos de consumidores que utilizam o código para reclamar e buscar seus direitos.
A diferença se repete em regiões do país, como no Nordeste, onde o número de pessoas que acessa o código de defesa do consumidor para se valer dos seus direitos é maior do que na região sudeste.
Para Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis, o consumidor acredita que haja suporte e amparo para suas relações com o mercado, mas isso não seria suficiente para mobiliza-lo em favor dos seus direitos e de um vínculo maior com os agentes de mercado.
Fonte: consumidormoderno.uol.com.br
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