Na atual sociedade, tornou-se absoltamente normal possuir uma dívida aqui, outra ali, e por aí vai. E muitas vezes, a gravidade da situação é ignorada. Às vezes o consumidor se vê enquadrado pelas dívidas, que crescem exponencialmente, e se perde em seu próprio descontrole. É evidente que tudo isso está alicerçado na busca pela multiplicação do lucro dos que vendem e no desconhecimento dos que compram. Por isso, é muito importante o consumidor saber o que é estar “endividado” ou, ainda, “Superendividado”. Primeiramente, deve-se atentar para os principais motivos que transformaram a sociedade de consumo de uns tempos pra cá. Entre as principais influencias pode-se destacar o desenvolvimento do crédito para as pessoas físicas que, nos últimos anos, se tornou mais acessível no Brasil. Além disso, houve um aumento de 90% do poder de compra do salário mínimo nos últimos 10 anos e também o crescimento do setor financeiro devido ao crédito consignado (com desconto na folha de pagamento). Esses fatores, somados ao despreparo na lida com o dinheiro, criaram uma grande quantidade de consumidores absortos em suas próprias dívidas. E, nos casos em que as dívidas excedem a capacidade de consumo e o consumidor se vê sem condições de saldar o que deve, diz-se que este está superendividado. Afinal, o superendividamento existe e está alcançando proporções preocupantes. Isso exige, portanto, uma maior atenção por parte dos Órgãos de Defesa do Consumidor e da Sociedade Civil em instruir os consumidores quanto ao Consumo Consciente em conjunto com os próprios consumidores que precisam estar atentos, evitando o consumismo e comprando com consciência.
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