Um produto de uso muito comum nas cozinhas vai passar a ter regras mais rígidas para a fabricação no Brasil.
Palito que quebra. Ou não acende. Solta fagulhas. Quantas surpresas dentro de uma pequena caixa de fósforos.
De cada dez acidentes na cozinha, três são provocados por palitos de fósforos, de acordo com as reclamações registradas no Inmetro. São produtos de má qualidade, na maioria dos casos, o que faz com que um simples gesto se torne um risco. É por isso que esses palitos estão na mira no Inmetro e vão ter que passar por testes mais rigorosos antes de chegar à casa do consumidor.
“As principais queixas são queimaduras de mão, de olho, de pele”, aponta Roberta Chamusca, técnica do Inmetro.
Um teste avalia se o palito solta fagulhas, principalmente na direção de quem acende o fósforo.
As regras também estão mais rígidas em relação à duração da chama, que deve permanecer acesa por no mínimo seis segundos ou até queimar a metade do palito. E não é só isso: depois de apagado, o palito não pode ficar incandescente por mais de quatro segundos.
Os fabricantes têm até junho do ano quem vem para se adaptarem às novas normas.
Fonte: g1.globo.com
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