
De
acordo com a Fecomercio, o aumento indica que os paulistanos enfrentam
dificuldades para manter os padrões de consumo. “Apesar da redução da inflação,
o consumidor ainda tem dificuldades em equilibrar seu orçamento familiar.
Assim, as famílias buscam novas formas de financiamento para manter os padrões
de consumo, comprometendo a renda com dívidas”, relata a pesquisa.
O
endividamento é maior entre as famílias que ganham até dez salários mínimos,
atingindo 58,5% delas, um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a
setembro. Entre as famílias com rendimento superior a essa faixa, 42,3% têm
dívidas, uma alta de 4,4% em outubro quando comparado com o mês anterior.
Segundo a Fecomercio, os números indicam que as camadas da população com renda
mais baixa são afetadas mais rapidamente pela inflação e usam o crédito para
manter o consumo.
Ainda
de acordo com o levantamento, 18,7% das famílias paulistanas estavam com contas
em atraso em outubro, elevação de 4,8 ponto percentual em relação ao mês
anterior.
O
cartão de crédito continua sendo o principal meio de endividamento, usado por
69,7% das famílias, seguido pelos carnês (16,3%) e o financiamento de carro
(16%).
Fonte:
portaldoconsumidor.gov.br
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