Pode parecer rotina, mas uma
simples parada para abastecer seu carro no posto de combustível pode colocar o
motorista de frente com diversos serviços que não deveriam ser prestados por
lá. Confira as armadilhas que estão aguardando por você no posto mais próximo.
Tipos de combustível
Alguns estabelecimentos fazem
promoções oferecendo o combustível aditivado pelo mesmo preço do comum. Só tome
cuidado com a prática, pois o aditivado irá efetuar uma limpeza desde o tanque
do carro até o sistema de injeção. Se você não costuma usar o mais caro,
colocar combustível aditivado pode fazer com que as partículas se desprendam e
acabem por entupir e até queimar a bomba de gasolina do veículo.
Completar o óleo
“Quer ver o nível do óleo?”, a
pergunta é bem comum e a resposta é ainda mais simples: não. Posto não é lugar
para se medir corretamente o nível do óleo, principalmente se o piso não for
plano. A aferição não é correta na vareta do motor com o carro desnivelado.
Além disso, ao parar no posto e
desligar o carro, leva-se um tempo até que todo o óleo chegue ao cárter. Sendo
assim, só é possível saber exatamente o quanto há no motor após alguns minutos
com o propulsor desligado. Se a medição for feita antes disso, a vareta pode
acusar pouco óleo, embora não esteja faltando lubrificante. O perigo aqui é
colocar óleo demais no motor, o que o fará trabalhar com uma pressão maior,
danificando as peças internas e os retentores.
Completar o fluído de freio
O sistema de freio é item de
segurança e com ela não se brinca. Todo o circuito hidráulico de seu carro é
selado, então o nível do fluído só cai em duas situações: quando as pastilhas,
sapatas ou discos estão desgastados e precisando de troca ou quando há um
vazamento na tubulação. Em ambos os casos, quem tem que avaliar o problema é um
mecânico de confiança e não o frentista, por mais que esteja bem intencionado.
E mesmo se for apenas para fazer a medição do nível, procure pisos nivelados
para não obter uma leitura errada.
Água do radiador
As tampas dos reservatórios de
água dos carros possuem o aviso “não abrir quando quente” por um motivo: o
motor trabalha com temperaturas próximas a 100ºC e a água que circula dentro do
propulsor absorve o calor. Nesse processo, ela se expande e pressuriza.
Para medir a quantidade de
líquido de arrefecimento, piso nivelado e motor frio. Com o propulsor quente, a
referência do reservatório irá mostrar mais água do que o real. Além disso, ao
abrir a tampa, o liquido evaporado que fica dentro do vaso irá sair com forte
pressão e temperatura, podendo até causar queimaduras na pele.
Calibragem
O frentista oferecer o serviço de
calibragem (que você mesmo pode fazer, aliás) não é problema. Só passa a ser
perigoso se o profissional não lhe perguntar o quanto de pressão vai em cada
pneu. Nada de “ah, geralmente nesse carro eu ponho 30 libras”.
Cada carro tem uma calibragem e
ela varia se o carro está cheio ou vazio e até se o uso for urbano ou
rodoviário. A informação correta está no manual do proprietário do veículo.
Outra dica é não calibrar os
pneus após já ter rodado muito com o carro. Com o atrito no asfalto, a borracha
esquenta e, por consequência, a temperatura lá dentro sobe e o ar se expande,
aumentando a pressão. Então fazer esse serviço após chegar de uma viagem, por
exemplo, é impreciso. Procure efetuar a calibragem assim que sair de casa, num
posto próximo.
Água do lavador do para-brisas
O menos crucial dos itens até
agora, a água do lavador dos para-brisas não vai complicar sua vida se estiver
com o nível muito alto ou muito baixo. No último caso, o único perigo é queimar
a bomba que leva o líquido até o vidro dianteiro. No posto, cheque se a água
que será colocada no seu carro não está com detritos, que podem entupir tanto a
bomba quanto os dutos do sistema.
Fonte: www.msn.com
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