Analisamos
15 produtos e ficamos muito preocupados com os resultados: alguns possuem FPS
inferior ao informado, fraca proteção UVA e sem fotoestabilidade.
Se
você abre mão de ir à praia ou à piscina nos dias quentes, ou tem o costume de
fazer caminhadas ou esportes ao ar livre, é bem provável que o protetor solar
faça parte da sua vida. Mas além da preocupação com o sol, é bom saber que a
sua marca favorita talvez não esteja protegendo a sua pelo como deveria.
Em
nosso teste com 15 produtos, sendo dez para adultos (com FPS 30) e cinco para
crianças (com FPS 60), os resultados foram preocupantes. Das cinco marcas
infantis testadas, uma apresentou problemas na proteção UVA e outra na
fotoestabilidade (capacidade de manter a mesma eficácia durante o período de
exposição à radiação).
Entre
os produtos destinados aos adultos, a situação piora – e muito. Das dez marcas
avaliadas, apenas uma oferece total segurança ao ser usada. As demais deixam a
desejar: sete apresentam fator de proteção solar inferior ao informado no
rótulo, duas não protegem contra os raios UVA e cinco não garantem a
fotoestabilidade – problema que se repete desde nosso último teste com esses
produtos, realizado em 2009.
Viscosidade
e embalagem dos produtos facilitam o desperdício
Entre
as análises feitas, verificamos a proteção UVB (de acordo com o rótulo),
proteção UVA, a estabilidade nas condições de uso e a resistência à água, além
da irritação à pele. Quanto à qualidade, checamos se eram hidratantes, se a
fórmula era agradável ao uso e se ocorria desperdício.
Quanto
a este último aspecto, nos chamou a atenção a quantidade de produto que pode
ficar retida na embalagem, sem possibilidade de uso. Das dez marcas
direcionadas ao público adulto, apenas três registraram perda de protetor solar
abaixo de 20%. Algumas ultrapassaram o patamar de 25% de desperdício. E uma
delas apresentou 42% de perda de produto. E, entre os produtos infantis, apenas
um registrou perda inferior a 25%.
Fonte:
revista proteste - saúde
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