terça-feira, 6 de novembro de 2012

PROTETOR SOLAR

Produtos testados não protegem o consumidor.

Analisamos 15 produtos e ficamos muito preocupados com os resultados: alguns possuem FPS inferior ao informado, fraca proteção UVA e sem fotoestabilidade.

Se você abre mão de ir à praia ou à piscina nos dias quentes, ou tem o costume de fazer caminhadas ou esportes ao ar livre, é bem provável que o protetor solar faça parte da sua vida. Mas além da preocupação com o sol, é bom saber que a sua marca favorita talvez não esteja protegendo a sua pelo como deveria.

Em nosso teste com 15 produtos, sendo dez para adultos (com FPS 30) e cinco para crianças (com FPS 60), os resultados foram preocupantes. Das cinco marcas infantis testadas, uma apresentou problemas na proteção UVA e outra na fotoestabilidade (capacidade de manter a mesma eficácia durante o período de exposição à radiação).

Entre os produtos destinados aos adultos, a situação piora – e muito. Das dez marcas avaliadas, apenas uma oferece total segurança ao ser usada. As demais deixam a desejar: sete apresentam fator de proteção solar inferior ao informado no rótulo, duas não protegem contra os raios UVA e cinco não garantem a fotoestabilidade – problema que se repete desde nosso último teste com esses produtos, realizado em 2009.

Viscosidade e embalagem dos produtos facilitam o desperdício

Entre as análises feitas, verificamos a proteção UVB (de acordo com o rótulo), proteção UVA, a estabilidade nas condições de uso e a resistência à água, além da irritação à pele. Quanto à qualidade, checamos se eram hidratantes, se a fórmula era agradável ao uso e se ocorria desperdício.

Quanto a este último aspecto, nos chamou a atenção a quantidade de produto que pode ficar retida na embalagem, sem possibilidade de uso. Das dez marcas direcionadas ao público adulto, apenas três registraram perda de protetor solar abaixo de 20%. Algumas ultrapassaram o patamar de 25% de desperdício. E uma delas apresentou 42% de perda de produto. E, entre os produtos infantis, apenas um registrou perda inferior a 25%.

Fonte: revista proteste - saúde  

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