Ter um
carro é um sonho de liberdade, mas pode virar uma prisão financeira se a compra
for mal planejada. Hoje existem financiamentos alongados e o que fica
registrado na cabeça do consumidor é o custo da prestação mensal.
Mas é
preciso considerar não apenas o valor do carro em si, mas também os custos de
manutenção mensal do veículo, que equivalem de 3% a 4% do valor do automóvel.
Para um carro popular no valor de 20 mil reais, as despesas com combustível,
seguro, IPVA, DPVAT, manutenção, depreciação, estacionamentos, lavagem e
eventuais multas somam, em média, R$ 600,00. Acrescidas ao valor da prestação
comem uma boa parte do orçamento.
Além
disso, o carro é um bem de consumo e não de investimento, como a casa própria
que tende a valorizar com o tempo. Em um ano seu carro vale 20% menos do que
quando foi comprado e, em um ano, a dívida já é maior que o valor do bem.
Na
maioria das vezes, se a pessoa esperar um pouco para adquirir seu veículo,
formando uma boa reserva de dinheiro, pode fazer uma compra à vista em
condições mais favoráveis para sua saúde financeira.
Um jovem,
que até os 20 anos de idade viveu sem dívidas e que ao ter seu primeiro
trabalho remunerado decide comprar um automóvel terá seu futuro próximo
comprometido com essa dívida. Se aos 25 anos ele decide casar, não terá poupado
nada porque passou os últimos cinco anos pagando a prestação do carro.
Por isso a decisão de adquirir um carro próprio deve ser muito bem pensada. É comum os próprios pais, na ânsia de realizar o desejo dos filhos, tomar decisões precipitadas. Ao presentear o filho com um carro é preciso ter consciência do impacto dessa dívida e do custo da manutenção no orçamento familiar. Você pode estar dando um presente de grego – uma dívida disfarçada de carro. Uma prisão financeira disfarçada de liberdade.
Por isso a decisão de adquirir um carro próprio deve ser muito bem pensada. É comum os próprios pais, na ânsia de realizar o desejo dos filhos, tomar decisões precipitadas. Ao presentear o filho com um carro é preciso ter consciência do impacto dessa dívida e do custo da manutenção no orçamento familiar. Você pode estar dando um presente de grego – uma dívida disfarçada de carro. Uma prisão financeira disfarçada de liberdade.
Fonte: consumidormoderno.uol.com.br
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