Mulheres tendem a fazer mais compras motivadas por impulsos emocionais do que homens. A conclusão é de um estudo inédito encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para testar as práticas e o grau de conhecimento do brasileiro sobre educação financeira.
“Embora os fatores emocionais estejam mais associados às mulheres, a pesquisa detecta que o percentual de homens que faz compras por impulso também é elevado”, afirma a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos.
Na avaliação da especialista, o gradual processo de inserção de mulheres no mercado de trabalho e, consequentemente, com um maior poder aquisitivo, fez com que elas passassem a consumir não somente para atender as necessidades básicas, mas inclusive, para saciar desejos, fato que sinaliza a necessidade de um aprendizado maior para lidar com o próprio dinheiro.
Como lidam com dinheiro
“Ainda que a participação das mulheres no mercado de consumo tenha aumentado e tomado uma importância cada vez maior, a posição de ambos os sexos no ambiente de trabalho persiste de maneira desigual. Como em média a mulher recebe menos, é natural que ela poupe em razões de emergência, caso fique desempregada ou doente, em detrimento de outros tipos de investimentos mais caros”, explica Ana Paula Bastos.
Planejamento
Metodologia
Foram ouvidos 646 entrevistados (57% de mulheres e 43% de homens) em todas as capitais brasileiras com alocação em cada capital proporcional ao tamanho da população economicamente ativa (PEA). A margem de erro é de 3,9%.
Fonte: consumidormoderno.uol.com.br
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