sexta-feira, 12 de abril de 2013

RECALL MUNDIAL VAI AFETAR AO MENOS 29 MIL CARROS NO PAÍS

Toyota, Honda, Nissan e Mazda convocam 3,4 mi de veículos por falha em airbag; Até o momento, no Brasil ação envolve unidades dos Corollas XEi e SEG fabricados de 2002 a 2003
  
Um recall global de 3,4 milhões de veículos das japonesas Toyota, Honda, Nissan e Mazda afetará automóveis comercializados no Brasil.

Por enquanto, sabe-se que 28.964 unidades do Toyota Corolla precisarão de revisão.

Carros das outras montadoras vendidos no país ainda poderão ser convocados.

O problema envolve os sistemas de airbag, que apresentam o risco de se incendiar ou ferir passageiros.

Segundo a Toyota, unidades dos modelos Corolla XEi e SEG vendidas no Brasil e fabricadas entre 31 maio de 2002 e 6 de agosto de 2003 serão afetadas.

Globalmente, serão revisados 1,73 milhão de veículos --a ação é a maior desde que a Toyota convocou mais de 7 milhões de veículos em 2012.

O recall brasileiro será aberto no dia 25. Embora o modelo Camry também tenha sido afetado globalmente, o lote problemático do veículo não chegou ao país.

O recall global inclui unidades produzidas de novembro de 2000 a março de 2004.

A Honda fará a revisão global em 1,14 milhão de carros --que incluem o Civic 2001-2003 e o CR-V 2002--, e a Nissan, em 480 mil.

As unidades das montadoras no Brasil ainda avaliam se a ação envolverá carros vendidos no país.

A Mazda convocará 45.500 veículos no mundo e disse que não comercializa carros no Brasil desde 2000.

Ontem, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça brasileiro notificou as montadoras pedindo que elas apresentem comunicado relativo ao recall.

FORNECEDORA 
Os airbags defeituosos foram produzidos em uma fábrica no México da japonesa Takata, segunda maior fornecedora mundial de sistemas de airbag que também produz cintos de segurança e assentos para crianças. A ação da empresa caiu 9% na Bolsa de Tóquio, ontem.

Segundo Marcelo Alves, da Poli-USP, a indústria de peças é uma das que mais se concentram em poucos fornecedores, fazendo com que um único defeito afete milhões de produtos no mundo.

"Os investimentos para produzir são muito altos, então a tendência é que essas empresas se concentrem para ganhar margem pequena de lucro", afirma. (Priscila Jordão)

Fonte: IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor

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