As dívidas angustiam e podem trazer problemas de
toda ordem. Não há dúvidas de que viver endividado é um problema grave e capaz
destruir a vida em família.
É preciso, antes de tudo, saber que não é fácil ou simples, mas tampouco se trata de uma questão insolúvel. O equilíbrio aliado ao planejamento permite descobrir exatamente o melhor caminho para aplacar o problema e também identificar e tratar suas causas.
É preciso, antes de tudo, saber que não é fácil ou simples, mas tampouco se trata de uma questão insolúvel. O equilíbrio aliado ao planejamento permite descobrir exatamente o melhor caminho para aplacar o problema e também identificar e tratar suas causas.
Se você está endividado ou prestes a se ver
envolvido em muitas dívidas, sugiro que leia o guia rápido, com cinco passos:
1. Diagnóstico
É o primeiro passo para entender exatamente o que
está acontecendo. Separe algumas horas para fazer um levantamento completo de
todas as dívidas e de sua situação financeira. Apure desde o saldo devedor
atualizado até os juros que estão sendo cobrados.
O importante neste início é manter a organização
em torno dos documentos e criar uma rotina para que a disciplina permita a você
construir esse “mapa”. O objetivo, diante de tantas informações, é dimensionar
o real tamanho do problema.
2. Priorização
2. Priorização
Nesse momento, onde tudo já está organizado e
documentado, você estará pronto para ir para o segundo passo, que é a definição
de prioridades. Nem sempre será possível quitar todas as suas dívidas em uma
única vez – aliás, ter essa chance é algo bem raro.
Assim, a primeira opção deve ser pagar as dívidas
cujas taxas de juros sejam maiores, afinal elas aumentarão o saldo devedor com
mais rapidez. Dívidas pequenas e que poderão ser logo quitadas também devem ser
priorizadas, pois a sensação de pagá-las (a vitória) gerará motivação. Dívidas
com o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial devem ser as primeiras
a serem quitadas sempre.
3. Negociação
O brasileiro tem muita vergonha de pedir desconto
e, por uma questão cultural decorrente dessa característica, quem faz uma
negociação de dívida muitas vezes acaba abrindo mão de apresentar uma
contraproposta para o credor. A vergonha de barganhar geralmente custa caro,
muito caro.
Lembre-se que o interesse de receber por parte do
credor é grande. Nesse momento, quem está pagando pode e deve apresentar uma
proposta justa, mas que caiba dentro de do orçamento (por isso a importância do
diagnóstico e da priorização). Não tenha vergonha de buscar condições melhores
e de discutir as taxas de juros que são cobradas. Se não sair um acordo, busque
ajuda nos órgãos de apoio e defesa do consumidor.
4. Honrar o pagamento do acordo realizado
4. Honrar o pagamento do acordo realizado
Quando se termina uma negociação entre credores e
devedores, o resultado normalmente é uma proposta justa. A partir daí, é
importante que se mantenha o pagamento do acordo. Para isso, é fundamental que
o orçamento da família esteja preparado para suportar um período com essa nova
despesa.
Ajustar o padrão de vida para essa importante
decisão significa colocar em prática novos hábitos financeiros. Evite ao máximo
contrair novas despesas e use a motivação do objetivo de livrar-se das dívidas
para manter o equilíbrio. É possível!
5. Enfrentar o verdadeiro “vilão”
5. Enfrentar o verdadeiro “vilão”
É comum em situações delicadas como as
relacionadas ao endividamento ficarmos buscando culpados. Muitas vezes, nos
escondemos em desculpas e tentamos responsabilizar os outros por exageros
nossos – é muito simples e confortável colocar a culpa no cartão de crédito,
nos juros altos, na loja que sempre faz promoções, no vizinho que sempre compra
coisas e etc.
É hora de abandonar o comodismo e aceitar que nós
somos os reais culpados por nossos erros. Temos que assumir o papel de
protagonistas de nossa própria vida, o que inclui lidar bem também com as
frustrações. Difícil? Talvez. Necessário? Sem dúvida. Importante? Muito!
Viver endividado não é fácil, por isso é
importante mais uma vez destacar a necessidade de não deixar a situação fugir
do controle. Você é quem controla e é só com suas ações que o problema será
resolvido. Não sabe por onde começar? Foque no seu orçamento doméstico, planeje
as compras e não se esqueça de sua reserva de emergências.
Fonte:
consumidormoderno
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