Livrar-se das dívidas e
equilibrar as finanças é possível, mas exige dedicação e disciplina. Veja as dicas do economista Flávio Calife, da Boa
Vista Serviços (administradora do SCPC).
1-Descubra se está com o nome
sujo: muitas gente só fica sabendo disso quando precisa de crédito. Empresas
como Serasa, SCPC e SPC Brasil permitem a consulta do nome via internet ou
pessoalmente. Deixar de pagar o carnê ou dar um cheque sem fundo pode sujar o
nome;
2-Se estiver com o nome sujo,
procure o credor: o devedor deve procurar o credor para negociar o pagamento e
limpar o nome. Algumas lojas e bancos permitem até negociação virtual;
3-Evite intermediários: O
economista Flávio Calife, da Boa Vista Serviços, não recomenda utilizar-se de
empresas que prometem renegociar as dívidas para não aumentar os custos para o
devedor;
4-Nunca empreste o nome: Fazer um
crediário em seu nome para um parente ou amigo é, depois do desemprego e do
descontrole financeiro, a terceira causa de negativação do nome. O credor vai
cobrar a dívida da pessoa que aparece como devedora, e não do amigo ou parente;
5-Pague o que realmente puder
pagar: um dos maiores erros de quem renegocia dívidas é fechar um acordo que
não pode pagar. Pesquisas mostram que mais de 50% dos consumidores que
renegociam as dívidas voltam a sujar o nome em até 12 meses. Isso acontece
porque as pessoas não planejam o orçamento e fecham maus acordos;
6-Saiba quanto ganha e quanto
gasta: a maioria das pessoas não sabe isso em detalhes. Depois de colocar tudo
no papel, é possível cortar as despesas supérfluas e fazer um planejamento para
pagar as dívidas;
7-Reorganize a vida: se as
despesas são muito maiores do que a renda, é preciso mudar: obter outro
emprego, uma renda extra, cortar gastos inúteis, diminuir despesas. Toda a
família deve ajudar;
8-Fuja das dívidas caras: um
deslize, um esquecimento, uma despesa extra podem fazer você entrar no cheque
especial ou não pagar a fatura do cartão de crédito. Como os juros são muito
altos, se estiver endividado é melhor trocar a dívida por outra mais barata,
como crédito pessoal ou consignado;
9-Crie uma poupança para
emergências: à medida que a família vai evoluindo no planejamento financeiro,
ela deve planejar uma poupança que não deve ser usada no dia a dia, mas sim
como uma reserva de emergência para o futuro. O ideal é ter dinheiro para seis
meses de despesas;
10-Planeje o futuro: separar ao
menos 10% da renda mensalmente para planejar o futuro é receita para uma vida
mais tranquila. Ter investimentos para realizar sonhos como viagem, casa
própria, troca de carro e aposentadoria deve estar na meta para um bom futuro
financeiro.
Fonte: http://economia.uol.com.br/
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